"Estava com o pé no helicóptero", diz sócio de Fernandão' '
Alberto Nunes era sócio de Fernandão, e esteve com o ídolo em seus últimos momentos.
Alberto Nunes, 42 anos, era sócio de Fernandão e vivenciou os últimos dias do ídolo colorado. Ele iria com os amigos até o acampamento, mas desistiu quando embarcava no helicóptero. Emocionado
Onde o senhor estava no momento do acidente?
— Pescamos e andamos de barco na quinta e na sexta, quando voltamos para minha casa em Aruanã, que fica do lado da casa do Fernando. Pelas sete da noite, a turma resolveu voltar para o acampamento para jogar
baralho, só que minha mulher e meus filhos chegaram. Eu estava com o pé no helicóptero e decidi ficar.
— Pescamos e andamos de barco na quinta e na sexta, quando voltamos para minha casa em Aruanã, que fica do lado da casa do Fernando. Pelas sete da noite, a turma resolveu voltar para o acampamento para jogar

E como vocês ficaram sabendo da queda do helicóptero?
— Estava tentando dormir, esperando a turma voltar. É coisa de cinco minutosde helicóptero entre minha casa e o acampamento. À 1h30min, tocou o telefone, era um funcionário avisando que o helicóptero tinha caído. Foi um desespero. Na hora, chamei os bombeiros e emprestei meu barco para acelerar o resgate. Só pensava nas famílias dos mortos. O senhor chegou a ver o Fernandão com vida?
— Estava tentando dormir, esperando a turma voltar. É coisa de cinco minutosde helicóptero entre minha casa e o acampamento. À 1h30min, tocou o telefone, era um funcionário avisando que o helicóptero tinha caído. Foi um desespero. Na hora, chamei os bombeiros e emprestei meu barco para acelerar o resgate. Só pensava nas famílias dos mortos. O senhor chegou a ver o Fernandão com vida?
— Nossos amigos, no acampamento, encontraram ele respirando, fora da aeronave, na praia. Vi o Fernando no local, ajudei a pegá-lo (chora).
O piloto estava acostumado a voar de noite?
— Era um procedimento normal.
Polícia Civil busca esclarecer acidente que matou Fernandão
O caso, que incluirá os depoimentos das testemunhas, perícia, laudo técnico e exames toxicológicos, será apurado também pela Aeronáutica — a equipe já está no local. O inquérito, conduzido pela delegada Bruna Coelho, busca chegar às razões do acidente e, se for o caso, apontar eventuais responsáveis.
Nenhum dos órgãos envolvidos citou, até o momento, uma possível causa para a queda do helicóptero Esquilo, prefixo PT-YJJ. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a situação estava regular: a manutenção anual tinha validade até fevereiro de 2015 e o certificado de aeronavegabilidade (documento que autoriza a realização dos voos) até 2019.
Veja a galeria de fotos do helicóptero:
Veja no infográfico como foi a queda do helicóptero:
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