terça-feira, 19 de agosto de 2014
segunda-feira, 28 de julho de 2014
Namorados desaparecem e deixam carta de despedida pedindo liberdade
Famílias acreditam que eles fugiram juntos para cidade do litoral de SP.
Pai da garota de 14 anos afirma que filha acabou condenando a família.

(Foto: Arquivo Pessoal/Cristiane dos Santos)
Um casal de namorados de Guarulhos, na grande São Paulo, está desaparecido desde a última quarta-feira (23). Kelly Maria dos Santos e Matheus Alves, ambos de 14 anos, sumiram após deixarem uma carta para os familiares afirmando que precisavam de liberdade. Os familiares acreditam que eles possam estar em alguma cidade do litoral de São Paulo e, por isso, seguiram para a Baixada Santista para continuar as buscas.
A última vez que Kelly foi vista foi quando, na última quarta-feira, pegou uma van e seguiu para a escola. “Depois disso não a vimos mais. Fui na casa do namorado e ele também não estava. Achamos que eles fugiram juntos”, conta o pai da menina, o encarregado de produção José Manuel dos Santos.
A última vez que Kelly foi vista foi quando, na última quarta-feira, pegou uma van e seguiu para a escola. “Depois disso não a vimos mais. Fui na casa do namorado e ele também não estava. Achamos que eles fugiram juntos”, conta o pai da menina, o encarregado de produção José Manuel dos Santos.
Antes de desaparecer, a garota apagou todo o histórico do computador e deixou uma carta para os pais. “Ela reclamava que a gente não dava atenção e que nossa cobrança era grande. Ela nos condenou. Eu era mais tolerante, mas a mãe pegava mais pesado. Ela pode ter achado que a gente não gostava dela”, afirma o pai de Kelly. No fim da carta, José conta que ela agradeceu aos pais pelos 14 anos de cuidados, mas disse que tinha o sonho de viver livre. “Muitas vezes ela pedia para fazer as coisas e eu não deixava por causa de preocupação de pai”, comenta.
Já a família de Mateus conta que ele morava com a avó e também saiu de casa no mesmo dia, com duas mochilas, dois SKATES e um violão. Um amigo de Mateus disse aos familiares que ele comprou barracas de acampamento e pesquisou alguns bons locais para acampar em praias, como Praia Grande, Bertioga e Ubatuba.
Os pais dos adolescentes acreditam que eles realmente estão em alguma cidade do litoral paulista, já que eles foram vistos pegando o metrô, em São Paulo, em direção a estação do Jabaquara. Por isso, José foi procurar os adolescentes em Bertioga, em busca de alguma pista do casal desaparecido. “Não descartamos a possibilidade de terem ido para outro lugar. Mas eu vim para procurar eles. Estamos aguardando notícias”, finaliza José.
Já a família de Mateus conta que ele morava com a avó e também saiu de casa no mesmo dia, com duas mochilas, dois SKATES e um violão. Um amigo de Mateus disse aos familiares que ele comprou barracas de acampamento e pesquisou alguns bons locais para acampar em praias, como Praia Grande, Bertioga e Ubatuba.
Os pais dos adolescentes acreditam que eles realmente estão em alguma cidade do litoral paulista, já que eles foram vistos pegando o metrô, em São Paulo, em direção a estação do Jabaquara. Por isso, José foi procurar os adolescentes em Bertioga, em busca de alguma pista do casal desaparecido. “Não descartamos a possibilidade de terem ido para outro lugar. Mas eu vim para procurar eles. Estamos aguardando notícias”, finaliza José.
Idoso vai ao seu sepultamento no Piauí para comprovar que não morreu
Família se engana e vela vítima de acidente como sendo parente sumido.
Com erro, aposentado pôde rever os filhos depois de 20 anos longe deles.
O aposentado Manoel Romão, de 67 anos, após ter sua morte oficialmente declarada, surpreendeu a todos ao chegar vivo no que deveria ser o seu sepultamento, no fim da tarde desse sábado (26). Isso aconteceu após ele ter sido reconhecido como sendo um ciclista que morreu atropelado na BR-343, próximo a cidade de Piripiri, Norte do Piauí, por volta das 4h da sexta-feira (25).

A confusão partiu dos próprios familiares de Manoel Romão, que estava sumido há três dias. Após o procurarem por toda cidade, os parentes foram informados sobre uma vítima de um acidente, cujo corpo estava sem identificação no HOSPITAL da cidade e que tinha as mesmas características dele.
O engano só foi desfeito, poucos minutos antes do sepultamento, quando um amigo de Romão disse o ter visto na Zona Rural do município. Ao descobrir o erro, familiares tentarem devolver o corpo, quando só então parentes da real vítima encontraram e revelaram o nome da pessoa que estava sendo velada, que foi identificada como Eliomar Moreira Félix.
O engano
Francisca Maria Oliveira, irmã de Romão, conta como tudo aconteceu e acrescenta que o fato foi uma grande coincidência. Já que a vítima parecia com ele e estava com roupas similares.
Francisca Maria Oliveira, irmã de Romão, conta como tudo aconteceu e acrescenta que o fato foi uma grande coincidência. Já que a vítima parecia com ele e estava com roupas similares.

(Foto: Sílvio Vieira / Cliquepiripiri)
“Meu filho e outro parente nosso foram até o HOSPITAL e acharam a pessoa muita parecida com ele. Disseram que estava com a mesma cor do calção e com uma bicicleta igual a que ele utilizava. Como o rosto estava um pouco desfigurado e era difícil de reconhecer pela face, acreditamos que podia ser ele mesmo e começamos os procedimentos para velar o corpo”, disse Francisco Maria Oliveira, irmã do aposentado.

(Foto: Sílvio Vieira / Cliquepiripiri)
Após ser reconhecido o corpo, ela contou que o médico de plantão do hospital orientou que família buscasse o translado do corpo para a realização de exames cadavéricos no Instituto de Medicina Legal (IML) da cidade de Teresina.
“Novamente, meu filho e outros parentes viajaram com o corpo na tarde de sexta-feira, dia 25, para o IML, mas acabaram se esquecendo de REGISTRAR
o caso na polícia daqui e tiveram que registrar a denúncia na Central de Flagrantes de Teresina. Depois de tudo isso, conseguiram trazer o corpo de volta, na madrugada do dia seguinte, com todos os papéis para o sepultamento”, contou Francisca.

Francisca Oliveira disse que o velório do irmão aconteceu durante a madrugada de sábado (26), com a presença de vários familiares e amigos, mas revela que todos se questionavam ao ver o corpo. “A maioria das pessoas ficaram em dúvida se era ele mesmo, mas devido as circunstâncias e características, além do fato do corpo estar com hematomas do acidente, se conformaram”, destacou.
Durante o velório, a irmã conta que ligou para os filhos de Manoel Romão para que eles viessem do Rio de Janeiro, antes do sepultamento. “Ele tem seis filhos, todos trabalham e moram no Rio. No momento, só conseguimos comunicar o fato à dois. O mais velho e a mais nova, que há mais de 20 anos não viam o pai, vieram de avião e conseguiram chegar a tempo do enterro”, declarou.
Surpresa no sepultamento
Durante o ritual do sepultamento, a irmã conta que um amigo da família disse ter visto Romão vivo e que sabia onde ele estava. “Neste momento, os filhos dele e meus filhos foram até o local descrito por essa pessoa e já voltaram abraçados com ele. No cemitério foi uma alegria só, todos correram para lhe abraçar”, descreveu Francisca.
Durante o ritual do sepultamento, a irmã conta que um amigo da família disse ter visto Romão vivo e que sabia onde ele estava. “Neste momento, os filhos dele e meus filhos foram até o local descrito por essa pessoa e já voltaram abraçados com ele. No cemitério foi uma alegria só, todos correram para lhe abraçar”, descreveu Francisca.
Mesmo com toda confusão, Francisca diz que está feliz, apesar de lamentar a morte da outra pessoa. “Ele tem uns problemas psicológicos e ainda gosta de beber. Costuma sair e demorar até um ou dois dias para voltar, mas sempre vamos atrás dele e saber que está tudo bem”, declarou.

Apesar do susto da família, ela acrescenta que há um lado bom em toda história. “Os filhos dele, que não o viam há tanto tempo, puderam matar a saudade dele e de toda família. Eles já voltaram neste domingo, dia 27, para suas cidades, com o coração mais tranquilo”, disse a tia.
Sobre como o irmão reagiu ao chegar no seu próprio enterro, ela declarou que Romão ficou surpreso e brincou dizendo que estava mais vivo do que nunca. “Ele ficou feliz com todo carinho que recebeu e também por ver os filhos. Voltou para casa, mas na manhã deste domingo, o teimoso já saiu de novo e não sei pra onde foi”, revelou a irmã Francisca.
De acordo ela, a família vai procurar na segunda-feira (28) uma forma para cancelar os documentos que oficializaram a morte de Manoel Romão.
Caso de Polícia
A “falsa morte" do aposentado foi registrada na Delegacia Regional de Piripiri. O delegado da cidade não foi encontrado pela equipe de reportagem do G1 Piauí para comentar o caso.
A “falsa morte" do aposentado foi registrada na Delegacia Regional de Piripiri. O delegado da cidade não foi encontrado pela equipe de reportagem do G1 Piauí para comentar o caso.
Assinar:
Postagens (Atom)